quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

PARRACHOS DE PIRANGI

Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) proibiu a exploração comercial dos parrachos de Pirangi e Pirambúzios por empresas sem licença ambiental, depois de ter flagrado 44 embarcações atracadas nos parrachos durante a operação Pólipos, realizada no último sábado. A medida foi anunciada ontem em coletiva à imprensa na Polícia Federal. Segundo o superintendente-adjunto do Ibama/RN, Luiz Eduardo Bonilha, só está permitido o acesso de pequenos grupos que procuram os parrachos para lazer pessoal. Qualquer tipo de atividade comercial está proibida até ser elaborado um plano de uso emergencial.
Durante a operação Pólipos, o órgão de defesa ambiental encontrou provas de que a área vem sendo agredida Foto: IBAMA-RN/Divulgação Para retomarem as atividades, as empresas precisam apresentar licenciamento expedido pelo Ibama. "Os parrachos de Pirangi e Pirambúzios estão fechados para atividades comerciais. A orientação que damos é que as empresas que exploravam comercialmente aquela área busquem o licenciamento o mais rápido possível ou transfiram a atividade para outro local". Caso alguma empresa descumpra a determinação, o proprietário poderá responder penalmente por resistência ou desobediência, podendo ser preso em flagrante ou ter a embarcação apreendida. Segundo Luiz Eduardo, a exploração de campos naturais de invertebrados aquáticos, algas e corais sem licença, permissão ou autorização de autoridades, é considerada crime ambiental, mas estava sendo praticada nos parrachos de Pirangi há décadas. A situação dos recifes de corais não estava sendo fiscalizada, porque as ações que ocorriam na área de proteção especial eram pontuais. Ele afirma que a realização de um evento de grande porte como o Carnaparracho, denunciado pelo Diário de Natal, chamou a atenção do orgão, que agora conta com apoio da Polícia Federal."O uso descontrolado dos parrachos de Pirangi e Pirambúzios acabou. Mesmo que tenha ocorrido durante 20 ou 30 anos, acabou, no que depender do Ibama e da PF", esclareceu o superintendente da PF, Marcelo Mosele. Na busca por uma solução definitiva, o Ibama trabalhanum Plano de Acesso e Uso da área dos Parrachos, que deve ficar pronto até o final de 2010. O objetivo é disciplinar o acesso aos parrachos, limitando o número de embarcações e que tipo de atividades podem ser realizadas no local. "Passar pelos parrachos é permitido. O que não pode é atracar", esclareceu Luiz Eduardo. Marina BadauêO empresário e proprietário do Marina Badaué, Gastão Grossmam, procurou o Ibama para requerer o licenciamento ambiental. Segundo ele, o orgão ambiental alegou falta de um código para cadastrar a empresa. "O problema é que o Ibama não tem condição de me dar essa licença. Ainda não fui informado oficialmente de que não posso fazer o passeio de barco, por isso vou operar na quarta-feira. Se os passeios forem proibidos, minha empresa vai quebrar. Eu acho que se deve criar regras, mas não pode haver falta de bom senso de suspender as atividades. Acho isso uma falta de responsabilidade, uma falta de respeito. Minha empresa desenvolve atividades nos parrachos há 25 anos. Estou dispostoa cumprir todas as regras".
fonte: diariodenatal

"Concordo com a criação de regras para que as embarcações ajudem a preservar o meio ambiente, mas após décadas sem a devida atenção por parte dos órgãos e de repente proibir que o turista viste é um pouco complicado. Inúmeros desempregos a vista, vamos analisar o prejuízo por parte dos funcionários. Ainda tem blogueiro babaca, diga-se eneas defendendo o fechamento do marina.

2 comentários:

  1. Como Vereador e em defesa dos moradores do nosso litoral, irei defender com unhas e dentes o nosso potencial turístico, mas sempre a favor da preservação do meio ambiente.

    Siderley

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  2. ESSE É MEU VEREADOR!!!!!!!!!! DIFERENTEMENTE DE UM BLOGUE QUE SÓ QUER VER O POVO DEMITIDO. VALEU AMIGO E CONTE COMIGO. Igor

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