quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

MAIOR CAJUEIRO DO MUNDO CONTINUA CRESCENDO

O maior cajueiro do mundo está invadindo uma rodovia da cidade de Parnamirim (a 19 km de Natal) por estar com a poda suspensa desde 2000.O corte do cajueiro de Pirangi foi proibido por orientação de especialistas, para que a árvore não morresse. Para trafegar pela RN-063, motoristas arrancam galhos e folhas da planta de 8.800 m² --maior do que um campo de futebol.Uma comissão formada por órgãos estaduais e pela associação que administra o cajueiro procura soluções para a invasão da árvore nas pistas, mas informou não saber como resolver o problema.
Veículos passam na RN-063, perto do cajueiro de Pirangi, o maior do mundoSegundo o administrador do cajueiro e presidente da Aelp (Associação dos Empresários do Litoral do Parnamirim), Mauro Nogueira, a árvore não pode ser podada. "O cajueiro possui uma anomalia genética [que causou o crescimento exagerado]. Se for podado, entra em estado de dormência e pode até morrer", disse.O cajueiro de Pirangi tem 117 anos e cresce cerca de três metros por ano.Risco de acidentesO diretor do DER (Departamento de Estradas e Rodagens), Jader Torres, disse que a árvore pode vir a causar acidentes na RN-063, que liga as cidades de São José de Mipibu e Nísia Floresta.
Folha Imagem
Cajueiro de Pirangi, no Rio Grande do Norte, considerado o maior do mundoSegundo Torres, a árvore também pode alcançar casas situadas do outro lado da pista, o que pode exigir desapropriações no futuro.Para o administrador do cajueiro, não é a árvore que está no caminho da rodovia, mas o contrário. "O cajueiro foi plantado em 1888 e a rodovia deve ter sido construída em 1955. O jeito é criar outras vias de acesso ou liberar a RN-063 apenas para veículos menores", afirmou Nogueira.A Prefeitura de Parnamirim e órgãos ambientais estudam a viabilidade da construção de uma nova estrada na região.O cajueiro de Pirangi é uma das principais atrações turísticas do Rio Grande do Norte. Em 2005, 195 mil pessoas visitaram a árvore, que produz 80 mil cajus por ano.Ao todo, 20 pessoas trabalham na manutenção do complexo, que cobra R$ 2 a entrada. Há um projeto, orçado em R$ 4 milhões, que prevê a construção de um elevador e de um tablado suspenso para observação panorâmica da planta.

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